Policiais do Bope mortos em megaoperação são enterrados: 'Resposta será dada à altura desses heróis', diz secretário
PMs do Bope mortos em megaoperação nos complexos da Penha e Alemaão velados O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marcelo de Menezes, esteve n...
 
							PMs do Bope mortos em megaoperação nos complexos da Penha e Alemaão velados O secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Marcelo de Menezes, esteve nesta quinta-feira (30) no velório dos dois PMs mortos na megaoperação da última terça nos complexos do Alemão e Penha. Ele prometeu que a corporação dará uma "resposta à altura desses heróis". "Um momento em que a Polícia Militar está de luto, um momento de dor, mas um momento também de reafirmação do compromisso com a população", disse o secretário. Comandante do Bope, o tenente-coronel Marcelo Corbage disse que Cleiton salvou um colega antes de ser alvejado. "Antes de tombar em combate, ele tinha salvo o Oliveira que também tinha sido ferido e está internado no hospital. Então, isso mostra um ato de heroísmo, de altruísmo". Os corpos de Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, sargentos do Bope, foram velados na manhã desta quinta-feira (30) na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O corpo do sargento Heber foi levado em um carro aberto do corpo de bombeiros. Vários veículos acompanharam, passando pelo Aterro do Flamengo e seguindo para o Cemitério Jardim da Saudade, na Zona Oeste. Velório de PMs mortos em megaoperação Reprodução/TV Globo Cleiton deixa esposa e filhos. O sargento Heber deixou mulher, dois filhos e um enteado. Durante o velório, familiares e amigos prestaram as últimas homenagens. O tio do sargento Cleiton Serafim se emocionou ao lembrar do sobrinho. Tio de sargento morto em megaoperação se emociona em velório: ‘É muito triste, uma pancada no coração da gente’ “É muito triste mesmo, uma pancada no coração da gente. Me dá vontade de chorar ainda. É muito difícil, a gente lembrar dessas coisas. É complicado perder um sobrinho assim, desse jeito, nessa violência do Rio”, disse o tio, emocionado. Cleiton e Heber morreram durante megaoperação Reprodução O sepultamento do sargento Heber Carvalho da Fonseca será às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. E o do sargento Cleiton Serafim Gonçalves será às 16h30, no Cemitério Municipal de Mendes. Além dos dois sargentos, também morreram na operação dois policiais civis. Marcus Vinicius Cardoso foi enterrado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador e Rodrigo Cabral no Memorial do Rio, em Cordovil. Corpos de policiais civis mortos em megaoperação no Rio são enterrados Conhecido como Máskara, Marcus tinha 51 anos e foi promovido ao cargo de comissário da 53ª DP (Mesquita) na segunda-feira (27). Ele entrou para a polícia em 1999. "Muito amigo, vai fazer muita falta. A gente sai de casa, a gente ora, pede a Deus que a gente consiga retornar e até a vontade dele a gente vai se mantendo. Infelizmente é o que temos que fazer. Somos policiais, temos que cumprir nossa missão. Até quando, a gente não sabe", disse um dos amigos do policial presente na cerimônia. Rodrigo tinha menos de dois meses de polícia. Estava lotado na 39ª DP (Pavuna), delegacia responsável por atuar numa das áreas mais violentas do Rio: os complexos do Chapadão e da Pedreira. De acordo com a Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes do Complexo do Alemão. Ao todo, 121 pessoas morreram durante a operação. Segundo o governo do estado, fora os policiais, todos os outros eram criminosos. Saiba quem são os 4 policiais que morreram na operação mais letal da história do RJ Reprodução Globo News INFOGRÁFICO: veja onde se concentraram os confrontos no Rio durante megaoperação Arte g1
